AS AVENTURAS DE TINTIM 2

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20 dezembro, 2018

Versão original de Tintim no Congo ganha reedição inédita em cores

Como parte das comemorações dos 90 anos de Tintim, em 2019, a Moulinsart anunciou o lançamento da versão colorizada de uma das obras mais polêmicas de Hergé: Tintim no Congo.



A reedição do álbum será lançada apenas em formato digital e estará disponível a partir de 10 de janeiro de 2019, data do aniversário do personagem, somente no aplicativo Tintin, disponível na App Store (iOS) e na Play Store (Android).

É a primeira vez que a versão original da obra 1931 será publicada em cores. O álbum que estamos acostumados a ver em cores nas livrarias é uma edição totalmente revisada por Hergé em 1946. A história em preto-e-branco é ainda mais politicamente incorreta, trazendo cenas que mais tarde foram excluídas pelo próprio Hergé da versão "corrigida". No Brasil, o fac-símile do Tintim no Congo original foi publicado em 2016 pela Globo Livros.

Diferentemente da versão em cores de "Tintim no País dos Sovietes", que foi publicada pela Casterman no formato original, a reedição da aventura de Tintim na colônia belga na África será lançada diretamente pela Éditions Moulinsart.

De acordo com o site oficial, este será apenas um dos diversos eventos, lançamentos e surpresa que estão sendo preparados para comemorar os 90 anos da obra de Hergé.


Sobre o app Tintin: com publicações disponíveis em idioma como inglês, francês e espanhol, a proposta do aplicativo é oferecer todos os álbuns de Tintim. Nas versões em francês e neerlandês também estão disponíveis as obras estreladas por Quick e Flupke e Jo, Zette e Jocko. Ainda não há versão em língua portuguesa.
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15 dezembro, 2018

Novos álbuns de Tintim chegam ao Brasil pela Globo Livros

Dois anos depois de trazer para o Brasil as reproduções das primeiras aventuras de Tintim em preto-e-branco, a Globo Livros Graphics lança no país três novos volumes da série de fac-símiles dos álbuns de Hergé: A Orelha Lascada, O Lótus Azul e A Ilha Negra.

Assim como nos lançamentos anteriores, os volumes terão o mesmo formato publicado originalmente pela Casterman, com direito a capa dura e lombada em tecido. Preço sugerido: R$ 59,90. A data de lançamento nas livrarias ainda não foi divulgada.

Confira a seguir as capas e sinopses de cada título.


O Lótus Azul: (135 páginas) Após presenciar uma tentativa de envenenamento de um visitante misterioso, Tintim viaja à China para investigar a origem do atentado. O jovem repórter de espírito aventureiro se envolve numa trama de contrabandistas de ópio, policiais ingleses e uma seita secreta que colocará sua vida em risco. Este álbum, publicado originalmente em 1934 para o suplemento juvenil Le Petit Vingtième, conta a sequência dos eventos narrados em Os charutos do Faraó, e traz a visão de Hergé sobre a cultura oriental durante a guerra que envolveu China e Japão no início do século XX. Este álbum, em edição fac-similar e capa-dura, pode ser lido como sua história mais engajada, e para alguns, até mesmo como sua obra-prima. 


A Orelha Lascada: (140 páginas) Publicado pela primeira vez no suplemento juvenil belga Le Petit Vingtième, em 1937, e aqui em edição fac-similar em capa-dura, esta aventura do repórter Tintim e seu cão Milu mostra a perseguição aos ladrões de um ídolo roubado em um museu na América do Sul. Ao tomar conhecimento do roubo, Tintim segue as pistas em busca de um furo jornalístico. Ele empreende uma perseguição a contrabandistas que manifestam interesse no artefato e, após sucessivas tentativas de assassinato, vai parar no meio da tribo dos Arumbaias. Fazendo alusões aos acontecimentos de seu tempo, Hergé situa seu personagem num cenário de jogos de poder entre generais, comandantes e contrabandistas de um país em plena revolução.


A Ilha Negra: (136 páginas) Nesta aventura de Tintim e seu fiel cão Milu, publicada pela primeira vez em 1937 no suplemento juvenil do jornal Le Vingtième Siècle, o célebre jornalista belga viaja para a Inglaterra em busca de uma gangue de falsificadores de dinheiro. Sem perceber que sua vida corre risco, Tintim decifra bilhetes codificados, salta sobre trens em movimento e viaja a uma ilha misteriosa para descobrir o grande segredo que ela guarda – e o motivo pelo qual ninguém tem coragem de explorá-la. A história recebeu diferentes versões durante a vida de seu criador, mas é nesta edição fac-similar que o leitor poderá conferir a representação da Inglaterra e dos ingleses no início do século XX que Hergé criou. 

A coleção de fac-símiles das edições originais de Tintim chegou ao país  em 2016, com o lançamento de "Tintim na América", "Tintim no Congo" e "Os Charutos do Faraó". Antes disso, Globo Livros já tinha lançado no Brasil as tirinhas completas de Quick e Flupke em dois volumes.


Curiosidade: é a primeira vez que o álbum "Le Oreille Cassée" é traduzido para o português como "A Orelha Lascada". No Brasil, a obra é conhecida como "O Ídolo Roubado", tanto nos álbuns como na série de televisão. Uma tradução mais fiel seria "A Orelha Quebrada", título que é utilizado na edição portuguesa (em versões estrangeiras a tradução também segue uma linha mais literal). O tradutor da coleção, Érico Assis, explicou que a escolha do novo título tem relação com o fato de o ídolo ter perdido uma lasca de madeira de sua orelha. A decisão gerou controvérsias entre os fãs.
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03 janeiro, 2018

Quantos idiomas Tintim domina?

Tintim, o repórter globalizado, também fala mandarim?

Pergunta do tintinófilo Ailton: Tintim era um cara que viajava muito pelo mundo, visitando vários países, mas, quantos idiomas ele falava?

Já que não estamos falando do número de traduções das aventuras de Tintim, que já ultrapassam os 100 idiomas, levei seu questionamento para um grupo de estudos tintinólogos (mais conhecido como Hergé Brasil) a fim de, junto com outros peritos, chegar a uma conclusão. Vejamos...

Considerando o espírito aventureiro de nosso repórter e sua disposição para se relacionar com as pessoas, imagino que ele seja poliglota... (Troglodita? 😐 Não! Poliglota!) - Carmem Toledo.

Se não me engano, no álbum O Templo do Sol, o Tintim tenta perguntar algo pra uma múmia numas 3 línguas diferentes - Nathalia Barbosa (é isso mesmo, veja a imagem à direita).

Parece-me uma falsa questão, no sentido de Hergé não lhe dar significado a não ser quando disso necessitou para efeitos dramáticos. Em numerosas ocasiões em que interage com indivíduos de outras nacionalidades Tintin não tem qualquer dificuldade de comunicação e noutras a barreira ergue-se. Não é, portanto, uma questão cristalina e de resposta unívoca. - conclui Jorge Macieira.

Mas, considerando todos os países pelos quais Tintim passou, mais especificamente aqueles nos quais ele se comunicou fluentemente com alguém, dá para ter uma ideia de quantos idiomas ele domina? Vamos tentar.

Francês: Língua materna de Tintim, é falada pelo repórter em seu dia a dia em Bruxelas. Levando em conta que a Bélgica também tem o neerlandês (holandês ou flamenco) e o alemão (que ele chega a usar em seu primeiro álbum) como idiomas oficiais, é natural que ele também tenha certa fluência nessas línguas.

Inglês: Na aventura de "Tintim na América", o repórter consegue se comunicar sem dificuldades com norte-americanos dos mais diversos sotaques, desde os nativos até os gângsters de Chicago. É difícil acreditar que todos aqueles estadunidenses falassem francês, apesar de algumas frases serem apenas pinceladas com expressões anglofônicas. Tintim volta a interagir com falantes do idioma em sua viagem à Grã-Bretanha, no álbum "A Ilha Negra".

Espanhol: Em suas viagens pela America Latina, tanto em "O Ídolo Roubado" como em sua última aventura finalizada, "Tintim e os Tímpanos", Tintim nunca precisou de intérprete. Isso sem contar sua incursão no Peru, em "O Templo do Sol " - ou será que era Zorrino que falava muito bem o francês?

Mandarim: No álbum "O Lótus Azul", o repórter conhece a China e mantém contato com Tchang e sua futura família. Diferente dos Dupondt, que até hoje não entendem qual foi a mensagem que Tchang escreveu (na língua chinesa) para a polícia, fazendo a dupla passar por um par de loucos.

E quanto aos idiomas da Sildávia e da Bordúria? O tintinófilo Ivo Coser pontua: Quando ele encontra dois camponeses locais ele não entende o que eles falam. Talvez a elite local falasse francês. De fato, o idioma francês é bem presente na Sildávia, o que é evidente em placas e cartazes do país criado por Hergé.

Ah, como bem lembrado por Ivo, não podemos esquecer o elefantês, que ele fala em Charutos do Faraó.

:: TPT recomenda: clique aqui e tenha acesso a um dossiê completo (em francês) sobre os idiomas falados nas aventuras de Tintim, com referências diretas aos álbuns.
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01 janeiro, 2018

2018: o ano dos 10 anos

O Tintim por Tintim não morreu. Pelo contrário, está ressurgindo neste primeiro dia do ano novo para lembrar que em 2018 o blog completa 10 anos de existência.


2017 foi uma espécie de ano sabático para as atividades deste blog, mas o TPT continuou ativo nas redes sociais (se você ainda não segue, siga o Facebook, Twitter e Instagram). Ainda acredito que não tem textão em rede social que substitua um artigo em um blog e, por esse motivo (e após consulta popular com quase 100% de aprovação), pretendo retomar as atividades por aqui.

Você pode voltar quando quiser para conferir as notícias, curiosidades e especiais sobre a obra de Hergé. Confesso que, como ainda toco o barco sozinho, não garanto uma grande periodicidade de publicações. Até porque sabemos que não é sempre que temos novidades relacionadas a nossos queridos personagens. Porém, farei um esforço para estar mais ativo, e sua presença será importante para a manutenção deste espaço, ainda único no Brasil.

O que esperar de 2018? Lá fora, ano de Copa do Mundo e eleições presidenciais, fico na torcida pela vitória do país - muito mais no segundo evento, diga-se de passagem. Aqui, em nosso mundinho tintinófilo, tudo que for notícia sobre Tintim (quem sabe não surge alguma sobre o esquecido segundo filme) e, claro, a comemoração dos 10 anos de blog... Uau, nem acredito que já faz tanto tempo!
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