04 fevereiro, 2016

Escute aqui a nova série de rádio de Tintim


Enquanto Tintim não ganha uma continuação nos cinemas, os fãs - pelo menos os francófonos - podem aproveitar a adaptação dos álbuns para uma mídia bem diferente (mas nada nova). Estreia na próxima segunda-feira, 8 de fevereiro, nas rádios da França, o primeiro episódio da versão radiofônica do álbum "Os Charutos do Faraó". Para se ter uma ideia da dimensão do evento, o site do Ministério da Cultura da França vem destacando a produção em seu site e redes sociais.

Atualização: Escute os 5 episódios na íntegra aqui no blog. Você também pode acompanhar a série ao vivo pela rádio France Culture. Acesse o site e clique no player "Le direct" (à direita ou no rodapé da página). 

EPISÓDIO 1/5
EPISÓDIO 2/5
EPISÓDIO 3/5
EPISÓDIO 4/5
 
EPISÓDIO 5/5

Esta semana, um teaser da trilha sonora assinada por Olivier Daviaud foi divulgado pela France Culture e Moulinsart, mostrando o making of da produção. O resultado é muito bom, remete à série clássica e não deve nada a John Williams. Confira a seguir.



Dirigidos por Benjamin Abitan e adaptados por Katel Guilloue, os cinco episódios baseados em "Os Charutos do Faraó" serão transmitidos de 8 a 12 de fevereiro, às 20h30, pela rádio France Culture. Os personagens serão interpretados pelo grupo Comédie-Française, e a música tocada pela Orquestra Nacional da França. Vale lembrar que esta série é a primeira de cinco adaptações dos álbuns de Hergé - saiba mais aqui.

Curiosidade: o diretor revelou que buscava uma mulher para interpretar Tintim, porque ele queria "um timbre indeterminado, andrógino". Como não encontrou uma atriz com essa voz no grupo de teatro, optou por Noam Morgensztern, cujo timbre de voz "não é muito forte", mas "neutra, suave", como se esperaria de um intérprete do jovem repórter.

Como foi destacado pelo leitor Vitor Hugo Mota na fã-page do TPT no Facebook, "Tintim e rádio têm tudo a ver. E dá a chance do público deficiente visual experimentar a alegria de consumir suas aventuras. E não há nada mais realizador do que proporcionar ao público cego uma experiência há muito tempo lhes negada". Sim, a versão de Tintim para o rádio merece ser apreciada, não apenas pela qualidade artística evidente, mas pelo que se torna meio que involuntariamente, uma ferramenta de inclusão. Seria uma grande alegria ver - ou melhor, ouvir - algo assim em nosso idioma.
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