AS AVENTURAS DE TINTIM 2

Tudo o que sabemos sobre a continuação do filme de Tintim

TINTIM TERÁ NOVO FILME COM ATORES

As Joias da Castafiore será adaptado para o cinema, afirma diretor

TPT ENTREVISTA ISAAC BARDAVID

O dublador do Capitão Haddock soltou o verbo em bate-papo com o blog

TPT ENTREVISTA O PRIMEIRO TINTIM DO CINEMA

Jean-Pierre Talbot falou tudo sobre os dois filmes de Tintim com atores reais

TINTIM GANHA NOVO JOGO

Game para smartphones ainda não está disponível em todos os países

TPT ENTREVISTA O DUBLADOR DE TINTIM

Oberdan Jr conversou com o blog em vídeo de duas partes. Confira!

31 janeiro, 2010

'O Segredo do Licorne' fará premiére em Angoulême

Terminou hoje, 31/01, o 37º Festival Internacional de Quadrinhos de Angoulême, na França. O evento começou no dia 28, quinta-feira, e até este domingo reuniu quadrinistas europeus e estrangeiros, além de fãs e simpatizantes da 9ª arte. Na edição deste ano, o festival também abriu espaço para projetos de TV e cinema, assim como na edição anterior, quando os cineastas Steven Spielberg e Peter Jackson apareceram em vídeo para falar sobre a aguardada adaptação de Tintim para as telonas.

Para tristeza dos tintinófilos, a primeira imagem do filme não pôde ser revelada, conforme fora prometido pelos realizadores no ano passado. Mas, se em 2010 Tintim não deu as caras em Angoulême, em 2011 será diferente: a Sociedade Moulinsart confirmou que a cidade vai receber a premiére mundial do filme, com a presença do produtor Peter Jackson.

The Adventures of Tintin: The Secret of the Unicorn é baseado nos álbuns O Caranguejo das Tenazes de Ouro (que narra o primeiro encontro de Tintim e Haddock) e O Segredo do Licorne (que tem como continuação O Tesouro de Rackham, o Terrível), e tem no elenco principal os atores Daniel Craig, Andy Serkis e Jamie Bell. A estreia está marcada para outubro de 2011 no Brasil, Europa, e outros países onde a popularidade do repórter é maior, e em dezembro do mesmo ano nos EUA.
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Tintim e a Alfa-Arte 52

Nova página no ar com uma grande revelação! Não esqueça de ler a página 51, no post abaixo...

Curiosidade

Assim como fora idealizado por Hergé, Yves Rodier revelou a identidade secreta de Endaddine Akass. O falso mago é mesmo o maior inimigo de Tintim, Roberto Rastapopoulos.

Nesta página ainda há uma explicação para o sumiço do personagem, que foi visto pela última vez por Tintim em Perdidos no Mar. No álbum, o vilão aparece disfarçado como Marquês Di Gorgonzola, cujo navio de cruzeiro afunda, fazendo o repórter acreditar que ele havia morrido. Mas Rastapopoulos volta em Voo 714 para Sydney, onde, junto com Allan Thompson, é abduzido por uma nave espacial. Sua memória, bem como a de Tintim e outros personagens, é apagada - por isso o repórter não consegue lembrar de tê-lo visto.

.: Aguarde: em breve, uma postagem detalhada sobre o maior vilão de Tintim, Rastapopoulos.
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Tintim e a Alfa-Arte 51

Momentos decisivos. Depois desta página, tudo deve ficar mais claro....: O mistério está sendo desvendado. Aguarde uma grande revelação na página 52, que conforme prometido, será publicada ainda hoje!
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30 janeiro, 2010

Quim e Filipe: 80 anos de travessuras

Bruxelas, 1930. Dois meninos, um moreno e um loirinho, correm pelas ruas do bairro de Marolles. Atrás deles está um típico policial belga, de capa preta e capacete. Os primeiros são Quim e Filipe - ou, na linguagem original, Quick et Flupke. O outro não tem nome revelado, mas é conhecido como Agente Nº 15.

Les Exploites de Quick et Flupke ("As façanhas de Quim e Filipe") começaram a ser publicadas em 23 de janeiro de 1930, no 4º número do suplemento infanto-juvenil Le Petit Vingtième. A dupla de moleques travessos foi criada por Hergé, pai de Tintim, e teve cerca de 310 episódios de duas páginas publicados semanalmente até 1940 - data da invasão dos alemães na Bélgica, quando o XXème foi cancelado. As peripécias dos gamins de Bruxelas também passaram pelas revistas Le Soir Jeunesse e Tintin.

Depois da Segunda Guerra Mundial, as HQs, originalmente em preto e branco, foram coloridas e compiladas em 11 álbuns, lançados de 1949 a 1969. Entre 1985 e 1991, depois da morte de Hergé - que abandonou a série para dedicar à sua obra mais lucrativa, Tintim -, as historinhas foram retocadas por Johan de Moor - filho de Bob de Moor - e relançadas em 12 volumes pela Casterman. O primeiro deles, "Haute Tension" (1985), foi concebido pelo próprio Johan, e não pelo verdadeiro pai dos persongens.

Em português, Quim e Filipe só apareceram em 1941, quando o Diabrete, revista infanto-juvenil de Portugal, começou a publicar suas aventuras traduzidas. Na época, as HQs eram conhecidas pelo título "Tropelias do Trovão e do Relâmpago". Só na década de 1980 surgiu o nome aportuguesado dos personagens, quando a Difusão Verbo lançou os 12 álbuns oficiais numa coleção intitulada 'Aventuras e Desventuras de Quim e Filipe'. Os álbuns foram re-editados em 2000, mas nunca chegaram a ser lançados no Brasil, onde os personagens são praticamente desconhecidos.

Tintim x Quim e Filipe

Diferentemente das grandes aventuras de Tintim, as curtas histórias de Quim e Filipe raramente são baseadas em mistérios, mas sim em gags simples que se estendem a cada duas páginas. Nesta série, as explorações de terras misteriosas e a busca de tesouros são substituídas pelo cotidiano dos garotos nas ruas de Bruxelas, mais precisamente no bairro de Marolles.

Outra diferença evidente entre esses dois mundos criados por Hergé é a estrutura básica de cada história. Enquanto em Tintim o herói tenta solucionar problemas e colocar as coisas em ordem, em Quim e Filipe a ideia é exatamente contrária, pois os próprios protagonistas causam a desordem, com suas brincadeiras e invenções desmioladas. Resta ao Agente nº 15 a função de restaurador da paz, na qual nem sempre é bem sucedido...

Curiosidades

.: Quim e Filipe fizeram curtas 'participações especiais' nos álbuns de Tintim. Em Tintim no Congo, os meninos aparecem logo no primeiro quadrinho, onde o repórter embarca no trem para a África. A cena pode ser vista em ambas as edições do álbum - a de 1931, em preto-e-branco, e a de 1946, colorida. Veja a imagem à direita.

.: Quim e Filipe também aparecem rapidamente em A Estrela Misteriosa, possivelmente em As 7 Bolas de Cristal (onde aprontam uma com o Capitão) e na contra-capa de edições antigas dos álbuns de Tintim, onde (aparentemente) estão prestes a atirar com um estilingue na garrafa de uísque do Capitão Haddock.

.: O nome do personagem Filipe, Flupke no original, vem do dialeto brabanção, e significa Filipito.

.: Assim como aconteceu no caso de "Tintim no País dos Sovietes", quando a aventura de "Tintim no Congo" foi concluída, o Petit XXème providenciou que um jovem se vestisse a caráter para encenar a chegada do repórter a Bruxelas. Em 9 de julho de 1931, enquanto Henry Dendoncker interpretava o repórter recém-chegado da África, dois meninos apareceram caracterizados como Quim e Filipe.

.: Veja abaixo uma aventura de Quim e Filipe traduzida para o português. Clique para ampliar as duas páginas da HQ "Programa Naval":

.: Assim como Tintim, Quim e Filipe também fizeram sucesso fora do papel. Apesar de não ter recebido tanta repercussão mundial como seu "irmão mais velho", a dupla foi estrela de uma série animada, produzida na década de 1980 com supervisão dos Estúdios Hergé. No total foram 260 episódios, cada um com um minuto de duração. Confira no vídeo a vinheta de abertura:

Com informações da Wikipedia e do site O Tintinofilo, de Portugal.
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29 janeiro, 2010

Andreas Deja questiona técnica utilizada em 'Tintim'


Na última segunda-feira, 25, em Londres, Andreas Deja se reuniu com a imprensa internacional para discutir o seu trabalho na nova produção da Disney, "A Princesa e o Sapo". O filme marca o renascimento da animação tradicional, feita a lápis, técnica consagrada pelo estúdio nas décadas passadas. Deja contou que como se sentiu ao saber que John Lasseter, fundador da Pixar e novo chefe da Disney, estava decidido a impulsionar o setor de animação 2D. "Eu dançava na sala de reunião", disse ele, justificando: "Eu poderia me dedicar ao trabalho que tanto amo".

Após a entrevista, Andreas Deja e o jornalista Hugues Dayez, do site belga RTBF, passaram a falar sobre quadrinhos belgas. Quando o jornalista se referiu à figura de Tintim, o experiente animador não escondeu seu desprezo ao projeto cinematográfico de Steven Spielberg. Dayez comentou que "este é um projeto estranho, porque o desenho de Hergé é um desenho em 2D, sem nenhum relevo". "Exatamente!" - respondeu Andreas Deja enfaticamente. "Não existe mais 2D do que Tintim!".
"Por favor, não podemos parar o filme 'Tintin', de Steven Spielberg e Peter Jackson, produzido em 'motion capture' e animação computadorizada?" - provoca o animador da Disney.

Antes de descartar as palavras de Andreas Deja, é bom considerar o seu histórico profissional. Apesar de ser pouco conhecido do grande público, aos 52 anos, Deja é uma figura-chave nos estúdios Disney: chefe de animação, ele criou vilões memoráveis, como Scar ("O Rei Leão") e Jafar ("Aladdin").

Esta é a primeira vez que um animador hollywoodiano critica publicamente o projeto de Spielberg e Jackson como absurdo, graficamente falando: para ele, adicionar profundidade a "Tintim" é desvirtuar seu universo, criado por Hergé através de desenhos completamente planos. Se a opinião de Andreas Deja é válida ou não, só saberemos no final de 2011, quando chega às telas do cinema o longa "O Segredo do Licorne".
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Huan Ying, Dingding!

Os chineses já podem comemorar. Depois de anos, o famoso repórter belga será relançado no país do sol nascente, e pela primeira vez com uma tradução autorizada, em mandarim!

As Aventuras de Tintim sempre sofreram censura na China, mas não era difícil para os mais curiosos encontrar edições piratas dos álbuns originais. Na década de 1980, foram publicados volumes traduzidos para o chinês em preto e branco, mas sem autorização legal. Já nos anos 1990, chegaram as versões coloridas, que pecavam por trazer péssimas traduções.

Em 2001, foi a coleção foi publicada oficialmente. Mais de dois milhões de livros foram vendidos, mas a tradução estava longe de ser perfeita, por ter se baseado na versão em inglês, e não nos originais em francês. Naquele mesmo ano, Wang Bingdong, aos 66 anos de idade, descobriu e ficou fascinado pela obra de Hergé. Ele passou três anos traduzindo e adaptando os textos de 22 livros da coleção, que voltam a ser publicados em 2010.

Wang, que é professor de francês na Universidade de Pequim, mergulhou na obra de Hergé, prestando muita atenção aos nomes e lugares. Adaptações foram feitas para a realidade local, incluindo os nomes dos atrapalhados detetives Dupond e Dupont, que passarm a se chamar Dubang e Dupang. Mas a alteração mais significativa sem dúvidas foi a mudança no nome do personagem-título: entre os chineses Tintim passará a ser conhecido como Dingding.

Fãs de Tintin na China - o único país que o personagem visitas duas vezes - se dizem entusiasmados com o novo livro. "Esta é a primeira vez que o texto original foi respeitado. O tradutor trabalhou duro para permanecer fiel a ele", disse Ziwen Han, um dos líderes do fã-clube de Tintim na China.

Entre os álbuns de Tintim mais queridos pelos chineses, certamente podemos citar "O Lótus Azul". Além de apresentar a primeira viagem do repórter ao país, nesta aventura Hergé toma o lado dos chineses contra seus ocupantes japoneses, em Xangai. Junto com o álbum, praticamente todas as histórias de Tintim serão incluídas na nova coleção. Somente "Tintin no País dos Sovietes" foi excluído, por ser considerado muito anti-comunista pela censura do país, devido às suas críticas contra a União Soviética.

Além das versões em formato de grande - o qual já estamos acostumados - os álbuns de Tintim em chinês serão publicados também em edições de pequeno porte. Os livros custarão 20 e 12 Yuan (aproximadamente 5 e 3 reais), respectivamente.

Com informações do site AFP.
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26 janeiro, 2010

Além de Tintim: Sherlock Holmes


Já faz algumas semanas que chegou aos cinemas brasileiros o esperado filme Sherlock Holmes. Estrelado por Robert Downey Jr. (Homem de Ferro), o filme traz para a telona o personagem criado pelo britânico Arthur Conan Doyle. Mas, se você já leu os livros, não vá para o cinema esperando uma adaptação fiel. O diretor do longa, Guy Ritchie, imprimiu uma nova imagem do personagem: menos classudo, mais irônico, mas tão sagaz como sempre foi.

O famoso detetive se tornou um lutador - literalmente falando. Holmes agora é quase um galo de briga, e usa sua capacidade dedutiva para dar golpes certeiros nos adversários. Apesar das diferenças com o clássico personagem literário, o Sherlock de Downey Jr. conquista fácil o espectador. O mesmo acontece com o Dr. Watson, interpretado aqui por Jude Law. Nos livros, é Watson quem narra as aventuras do detetive, além de servir como aprendiz e braço direito de Holmes. No filme, o médico ganha mais vida, personalidade, o que gera conflitos com seu amigo e futuro ex-colega de apartamento.

A trama do filme não é baseada em nenhum dos livros de Conan Doyle, mas não deixa nada a desejar. Holmes investiga um caso envolvendo o astuto vilão Blackwood (Marc Strong), que mesmo depois de supostamente morto continua causando uma série de mortes misteriosas. Irene Adler, outra personagem presente no universo literário de Sherlock Holmes, entra no caso, trazendo ainda mais questões para o detetive e para o espectador. Rachel MacAdams está na pele da bela criminosa, que apesar de não mostrar nenhum sentimento romântico com relação a Holmes nos livros, tenta esconder uma paixão correspondida pelo detetive.

O longa é cheio de ação, suspense e tiradas geniais. No final, fica o gancho para uma possível continuação. Como fã e colecionador de Sherlock Holmes, eu pensei que me decepcionaria, mas aconteceu o contrário. Se você assistir de mente aberta ao novo Sherlock Holmes, sairá da sessão com a certeza de ter visto um grande filme.
Do Opinião & Opção.
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25 janeiro, 2010

AVISO

.: O blog As Aventuras de Tintim informa que a próxima página de Tintim e a Alfa-Arte, de nº 51, será publicada ainda esta semana. Não foi possível realizar a postagem durante a última semana, mas, para compensar, ela virá acompanhada da página 52. Ou seja, não haverá atraso.

.: E mais: No último sábado, 23/01, os personagens de Hergé, Quim e Filipe, completaram 80 anos de criação. Um especial estava programado mas também não pôde entrar no ar. Aguarde a publicação durante a semana.
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22 janeiro, 2010

Morreu Jacques Martin, colaborador de Hergé

"Desapareceu o último gigante das histórias em quadrinhos" - Foi assim que a Casterman, editora de Jacques Martin, anunciou seu falecimento.

Um dos maiores representantes dos quadrinhos franco-belgas, Jacques Martin era o último membro dos Estúdios Hergé ainda vivo. Desenhista da revista Tintin, ele criou HQs literalmente históricas, como Alix - a mais famosa de sua autoria - ambientada na Roma Antiga. Martin faleceu ontem, aos 88 anos, na Suíça.

.: Vida e obra:

Nascido em Estrasburgo (França), em 1921, Jacques Martin estudou engenharia na Bélgica. Apaixonado por arte clássica, história da Antiguidade e quadrinhos, começou a desenhar e a publicar com o pseudónimo de Marleb, alternando séries cómicas e realistas.

Em 1948, entrou para a lendária revista Tintin, onde começou a publicar as aventuras de Alix, um jovem escravo gaulês adotado pelos romanos e protegido de Júlio César, cuja primeira aventura foi "Alix O Intrépido". O sucesso foi imediato.

Em 1952 foi criado Lefranc, seu único personagem contemporâneo. Um ano mais tarde, entrou para os Estúdios Hergé, onde colaboraria com o criador de Tintim durante quase 20 anos, saindo após a publicação de "Voo 714 para Sydney". A série "As Viagens de Alix", que criou nos anos 90, tem uma intenção pedagógica, reconstituindo cidades ou civilizações do mundo antigo.

Em 1992, Martin teve de abandonar os quadrinhos, devido a uma doença que lhe atingiu os olhos. No entanto, continuou a criar e supervisionar histórias e diálogos, que ainda eram publicads com o auxílio de seus colaboradores.

Ao todo, seus álbuns venderam mais de 20 milhões de exemplares em todo o mundo, sendo que só os de 'Alix' atingiram vendas de mais de oito milhões.

Em 2002, em entrevista ao DN, de Portugal, Martin destacou algo que muitos aplicariam à sua obra: "A perfeição na arte nunca é demais".

Fonte: DN Artes.

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Peter Jackson gosta mais de games do que de filmes

O diretor de “O Senhor dos Anéis” comentou ao site AICN que ultimamente se diverte mais jogando videogame do que assistindo filmes. O game preferido de Jackson é “Call of Duty: Modern Warfare 2”, jogo de tiro produzido pela Activision que coloca o jogador em guerras urbanas.

Jackson disse que a linguagem dos games estão cada vez mais próximas dos filmes. "Atualmente os jogos estão usando várias técnicas cinematográficas. A fusão entre jogo e animação está muito bem feita e a sensação é de que você está acompanhando grandes cenas animadas, ainda que dinâmicas. Eles (os produtores de jogos) não usavam tão bem essas técnicas antigamente, mas há uns caras atualmente que sabem bem como fazer "

O diretor falou também que está envolvido na produção de dois jogos para videogames, “Tintin” e “The Hobbit”, ambos baseados em seus próximos filmes no cinema.

Fonte: Pop News.

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21 janeiro, 2010

Ubisoft já trabalha em video game de Tintim

O estúdio da Ubisoft em Montpellier, França, está encarregado de uma importante missão: trazer para o mundo dos video games o universo habitado por Tintim e seus amigos. O jogo será lançado três semanas antes da estreia do longa de Steven Spielberg e Peter Jackson, no segundo semestre de 2011.

No estúdio de Montpellier, o projeto ocupa agora o primeiro andar inteiro. Engenheiros, designers de jogos, diretores de arte, modeladores, animadores - pelo menos 50 cérebros - trabalham juntos para gerar cada cena do game. Jacques Exertier (foto), que lidera o grupo, falou ao site francês Midi Libre sobre a adaptação.

Exertier, que criou os Lapins Crétins (Coelhos Estúpidos), sucesso em vários países, principalmente Japão e Estados Unidos, conta que o game de Tintim mostrará um mundo diferente daquele dos coelhinhos, que só querem saber de correr e sorrir. Para ele, os personagens das aventuras de Tintim têm mais 'consistência e profundidade psicológica'. "Hergé é uma dádiva divina", afirma Jacques Exertier, que "lê, neste momento, tudo o que foi escrito sobre o artista".

Em meados do ano passado, prevendo este grande projeto, uma pequena equipe da Ubisoft começou a trabalhar na "construção de elementos" do futuro jogo. Sobre a atual fase de desenvolvimento do jogo, Exertier conta: "Estamos posicionando cada cena e cada personagem em perfeita conexão com os heróis e sets de filmagem. Questão de realismo."

A Ubisoft realiza um trabalho minuncioso para que todos os ajustes sejam bastante originais. Um dos cuidaros é não trocar todos os dados através da internet. "Não é completamente certo... A concorrência é dura." Os vôos de ida e volta entre Montpellier e Nova Zelândia são anunciados - como foi o caso durante a construção de King Kong. E, para melhor compreensão entre os criadores da Ubisoft e cineastas, inventores locais estão adiantando ao mesmo tempo as versões em inglês e francês. Com uma atenção especial, porque "os insultos do capitão e todos os trocadilhos são fundamentais".

Fonte: Objectif Tintin

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16 janeiro, 2010

Primeira imagem de Tintim não deve ser revelada em janeiro


Está marcado para os dias 28 a 31 de janeiro o 37º Festival de Quadrinhos de Angoulême, na França. Como foi anunciado, durante o evento seria revelada a primeira imagem oficial do filme de Tintim dirigido por Steven Spielberg. Mas, ao que tudo indica, ainda não será dessa vez que veremos pela primeira vez o visual do longa. Segundo o site ActuaBD, as ações judiciais envolvendo a Moulinsart, detentora universal dos direitos de Tintim, seriam um possível motivo para o adiamento.

Um dos problemas na Justiça envolve o escritor Bob Garcia, que foi processado pela organização liderada por Nick Rodwell depois de publicar cinco estudos sobre a obra de Hergé. A decisão da justiça, que sentenciou Garcia a pagar uma idenização milionária à Moulinsart, não agradou aos fãs de Tintim espalhados pelo mundo, e muitos ainda protestam pela liberdade de expressão. O empenho é tanto que está sendo organizado um boicote à Moulinsart (por meio de um grupo no Facebook), visando afetar principalmente a trilogia de Spielberg e Jackson.

Outra grande polêmica envolvendo Tintim e a Justiça tem a ver com o álbum Tintim no Congo (Tintim na África). Em junho de 2007, o estudante de Ciência Política Bienvenu Mbutu Mondondo Mbutu, cidadão do Congo, processou a Moulinsart por alegar que o álbum (criado em 1931) possui "racismo, difamação e xenofobia". Depois de mais de dois anos de ação judicial, as acusações de Mondondo foram consideradas "infundadas". Mas, infelizmente, em 23 de dezembro de 2009, três juízes independentes desconsideraram o argumento anterior e declararam que o pedido era "admissível e procedente", reabrindo o processo.

Com pouco - ou nenhum - resultado positivo, as ações judiciais envolvendo Tintim ganham repercussão mundial, o que pode gerar um forte impacto na opinião pública. Desta forma, não seria mais sábio voltar a atenção dos interessados em Tintim para algo positivo - no caso, a franquia cinematográfica?

Agradecimento: Objectif Tintin
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Tintim e a Alfa-Arte 50

Chegando na reta final, a última aventura de Tintim fica cada vez mais emocionante...

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10 janeiro, 2010

Tintim no País dos Sovietes

As Aventuras de Tintim, Repórter do Le Petit Vingtième, No País dos Sovietes é o título da aventura que deu origem a um dos personagens mais queridos da história dos quadrinhos. Escrita e desenhada pelo belga Hergé, a história foi originalmente publicada entre 10 de janeiro de 1929 e 8 de Maio de 1930, no suplemento infanto-juvenil Le Petit Vingtième. Nesta primeira aventura, Tintim, já ao lado do inseparável Milu, é apresentado como um jovem e corajoso repórter em viagem à Rússia comunista.

Vale conferir: Especial Tintim no Congo

Sinopse

Tintim, um repórter do Le Petit Vingtième, e seu cachorro Milu, são enviados em missão para a União Soviética. Partindo de Bruxelas, seu trem explode a caminho de Moscou por um agente secreto da polícia soviética, a OGPU. Ele sobrevive, mas é acusado pelas autoridades de Berlim pelo "acidente".

Preso e levado para uma câmara de tortura, Tintim consegue escapar e roubar um carro, passando por várias aventuras até finalmente chegar a Moscou. Entre outros absurdos, Tintim observa uma eleição onde as pessoas são obrigadas a votar no partido comunista, descobre que as fábricas supostamente produtivas são apenas uma farsa dos sovietes, e que as autoridades do país maltratam crianças famintas.

Preso por ajudar as vítimas da ditadura, ele consegue escapar mais uma vez e se depara com as riquezas que Stalin, Lenin e Trotsky roubam do povo soviético (incluindo trigo, vodka e caviar). Na tentativa de fugir da Rússia e denunciar aquelas barbaridades, Tintim enfrenta por uma última vez os agentes da OGPU. Finalmente retornando à Bélgica, o destemido repórter é recebido com grande pompa pelo público, que o aguarda na Grand Place de Bruxelas.

Histórico

Em 1928, Hergé, então editor-chefe do Petit Vingtième, já pensava em criar um novo personagem de quadrinhos. A oportunidade surgiu quando Norbert Wallez, diretor do jornal, lhe encomendou uma história que envolvesse um adolescente e um cachorro. Wallez, um padre de ideologia direitista, queria um personagem que pudesse mostrar aos jovens belgas a situação da URSS e denunciar os males do comunismo. Hergé idealizou um repórter que viajaria para fazer suas matérias, e decidiu: "Para sua primeira viagem, a coisa que me pareceu mais importante na época era o país cujos ecos terríveis e muitas vezes contraditórios chegavam até nós, que era a Rússia soviética".

Nos primeiros dias de janeiro de 1929, o Vingtième Siècle publicou a ilustração de um jovem muito parecido com o já conhecido Totor, vestindo calças de golfe quadriculadas e acompanhado por um fox-terrier. No fundo, a silhueta de uma construção russa, e na legenda, a seguinte mensagem: “Acompanhem, a partir da próxima quinta-feira, as extraordinárias aventuras de Tintim, o repórter, e do seu cachorro, Milu, no País dos Sovietes”.

Poucos dias depois, em 10 de janeiro de 1929, começou a ser publicada a primeira de muitas aventuras do repórter Tintim e seu fiel cãozinho Milu. A cada semana o jornal publicava duas páginas, gerando uma história de 69 episódios.

A HQ fez tanto sucessos entre jovens e adultos da Bélgica que, para marcar sua conclusão, em 8 de Maio de 1930, o Petit Vingtième preparou um grande evento.

O jornal contratou Lucien Pepermans, um escoteiro de 15 anos, para representar a chegada do repórter a Bruxelas, e convidou os leitores por meio de um anúncio a comparecerem na Gare du Nord, às 16 horas.

A "chegada" de Tintim contou com uma grande multidão de fãs, além da presença de Hergé, que se reuniram no local anunciado para receber o herói que havia mostrado toda a “verdade” sobre o “milagre soviético”. A cena foi incluída no álbum, lançado naquele mesmo ano.

Propaganda Anticomunista

Os soviéticos tentavam passar para o mundo fora da Rússia uma imagem de potência em constante crescimento econômico - e de fato o era, segundo historiadores. Desmentir este fato se tornou um alvo particular de Hergé. Mas, como o desenhista nunca teve a oportunidade de visitar o país - e àquela altura não havia nenhuma possibilidade de fazer isso -, ele teve de se basear em informações de terceiros. Segundo Benoît Peeters, a única referência utilizada por Hergé foi o livro Moscou sans voiles (1928, Moscou sem véu, em livre tradução) de Joseph Douillet, ex-cônsul belga que viveu e trabalhou durante nove anos na Rússia soviética.


No livro, Douillet ataca duramente o comunismo e o governo soviético, e esse mesmo espírito crítico acaba ficando evidente no álbum. Sem outras fontes à disposição, Hergé chegou a reproduzir passagens inteiras do livro, como a cena das "eleições democráticas", onde os habitantes de uma aldeia são coagidos pelos soldados armados a votar no partido comunista.


Dica: para saber mais sobre a propaganda anticomunista no primeiro álbum de Tintim, leia o artigo "Pardieiro infecto": a representação da Rússia em Tintim no País dos Sovietes, clicando aqui.

Estilo

As primeiras imagens mostram um Tintim diferente do que estamos acostumados hoje - na primeira página, por exemplo, o repórter não tem nem mesmo seu famoso topete. Contudo, o design do personagem é refinado durante a aventura, bem como sua personalidade. O texto de Hergé também é bastante primário, carecendo de fontes precisas e detalhes mais realísticos - que se tornariam comuns em sus obras posteriores. Ele mesmo afirmou, mais tarde, que havia sido muito ingênuo nessa história.

Por causa do tipo de publicação (duas páginas por semana), a história é basicamente uma série mini-aventuras, intercaladas com as denúncias do totalitarismo soviético. Ao final de cada página, Tintim está sempre em perigo, a fim de manter o suspense para a próxima. A cada semana, portanto, o trabalho de Hergé consistia em livrar Tintim do perigo anterior e iventar um novo.

Publicação

Tintim no País dos Sovietes foi publicado pela primeira vez como álbum em 1930. Apesar do sucesso, a insatisfação de Hergé com os detalhes negativos da obra o levou a retirá-la de circulação na década de 1930. Nos anos 1950, o autor continuava sem nenhum interesse na re-publicação do álbum, mas a editora Casterman o pressionou a autorizar novas reedições, para fazer frente às edições piratas que estavam surgindo. Só depois de muitos anos após a morte do autor, o álbum voltou a ser publicado orgulhosamente como o número um da coleção de Tintim.

Em 1973, foi lançada, como parte de Les Archives d'Hergé, uma edição fac-símile, que imediatamente se tornou um best-seller (100.000 exemplares vendidos só naquele ano). Já em 1999, no 70º aniversário da obra, a Casterman, com autorização da Fundação Hergé, publicou o álbum em preto e branco. Dessa forma, mesmo contra a vontade do já falecido Hergé, No País dos Sovietes entrou de vez no cânon oficial de Tintim.

Curiosidades

.: Tintim no País dos Sovietes foi o único álbum de Hergé (excluindo Tintim e a Alfa-Arte) que não ganhou uma nova versão, em cores.

.: Neste álbum Tintim aparece pela primeira e única vez escrevendo um artigo de jornal. Veja a cena aqui.

.: Este é o primeiro dos três únicos álbuns onde Tintim aparece bêbado - os outros são O Caranguejo das Tenazes de Ouro e O Ídolo Roubado.

.: Vários personagens, em sua maioria anônimos, participam da história. Mas, além de Tintim e Milu, nenhum outro aparece nos demais álbuns do personagem.

.: Entre os poucos personagens secundários que têm seus nomes citados, estão:
.:: Dimitrieff Solowztenxopztzki: Junto com um colega, ele tenta afundar o barco de Tintim, na página 53;

.:: Lulitzosoff: É o homem que captura Tintim na página 93;

.:: Rodrobertine: Apenas o nome é citado, mas sabe-se que é um aviador, visto que Tintim é confundido com ele quando está disfarçado de piloto.
.: O álbum até hoje não foi publicado na Rússia, devido ao conteúdo considerado “anticomunista”. Por este mesmo motivo, 'No País dos Sovietes' também nunca chegou às mãos dos leitores chineses.

.: O êxito desta primeira aventura fará com que Tintim vá depois ao Congo, mas essa já é uma outra história...

Contém informações dos sites Wikipedia, Publico e Tintinology.

Veja também outros especiais:
Tintim na América
Os Charutos do Faraó
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09 janeiro, 2010

Tintim e a Alfa-Arte 49

Na véspera dos 81 anos de Tintim, o blog traz mais uma página de sua última aventura...

Alguém entendeu essa expressão nos rostos dos vilões? Nem Ramo Nash entendeu... Veremos na próxima página!
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Conheça a origem de Tintim


Neste domingo, 10 de janeiro, Tintim e Milu completam 81 anos de vida. As aventuras do repórter e seu cachorro foram criadas pelo belga Hergé, e publicadas pela primeira vez em 10 de janeiro de 1929. Mas você já se perguntou quais foram as inspirações (e motivações) do autor na concepção dos personagens? Se ainda não sabe, descubra agora algumas curiosidades envolvendo o nascimento de Tintim.

Desde cedo, Georges Prosper Remi, mais tarde conhecido mundialmente como Hergé, mostrou um grande talento para o desenho. Começou a trabalhar ainda jovem, aos 18 anos, no serviço de assinaturas jornal católico Le Vingtiéme Siècle - mas sua função estava longe do que desejava. Em pouco tempo, porém, foi promovido a editor-chefe de um novo suplemento infanto-juventil, Le Petit Vingtième. Nessa mesma época, Hergé criou o personagem Totor, um escoteiro chefe de patrulha, que teve suas aventuras publicadas entre 1925 e 1930.

Vale conferir: Milu, o fiel companheiro

Em 1928, segundo o crítico Pierre Sterckx, Hergé foi inspirado a criar algo novo. Através de jornais mexicanos enviados a Bruxelas pelo correspondente do XXème, ele descobriu as melhores HQs da época — Krazy Kat, Bringing up Father, The Katzenjammer Kids. Assim ficou marcado seu próximo passo: a criação uma HQ de verdade, e não mais um mero texto ilustrado.

Logo o desejo de Hergé se tornou possível. Naquele mesmo ano, o padre Norbert Wallez, diretor do jornal, encomendou ao jovem artista uma história que envolvesse um adolescente e seu cachorro. Como bom conservador que era, o clérigo queria transmitir valores católicos aos jovens leitores, e educá-los no culto da virtude e do espírito missionário.

Hergé aceitou o desafio e rapidamente pôs a ideia em prática, desenhando um menino de rosto redondo, com pontos no lugar dos olhos e nariz saliente. A vestimenta - uma calça de golfe quadriculada - foi concebida em razão do gosto pessoal do autor, que costumava utilizá-la com frequência. Para diferenciar seu personagem de outros tantos que já haviam, o criador inseriu um farto topete, que virou sua eterna marca. Ah, e claro, colocou do seu lado um cão de personalidade, Milu.

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Numa carta enviada a um admirador, Hergé conta como foi o processo de criação das aventuras de Tintim: “A ‘ideia’ do personagem Tintim e do tipo de aventuras que ele viveria me ocorreu, creio, em cinco minutos, no momento de esboçar pela primeira vez a silhueta desse herói: isso quer dizer que ele não tinha habitado os meus verdes anos, nem mesmo em sonhos”. Mas faz uma ressalva: “É possível que eu me tenha imaginado, em criança, na pele de uma espécie de Tintim: nisso, mas apenas nisso, haveria uma cristalização de um sonho, sonho que é um pouco o de todas as crianças e não pertencia exclusivamente ao futuro Hergé”.

De acordo com o próprio artista, no documentário Tintin et moi, aquele novo personagem seria praticamente 'um irmão caçula de Totor', um jornalista, "mas sempre com a alma de um escoteiro".


Tintim começou com um desenho simples, mas com o tempo foi ganhando formas mais claras, e as cores ajudaram a dar vida ao seu fantástico mundo. O estilo de Hergé influenciou gerações de artistas europeus, que seguiram o padrão da linha clara na criação de suas "bandas desenhadas".

Tintim estrelou 23 aventuras completas, viajando da África à América, do Tibete à China, passando por países fictícios como a Bordúria e a Sildávia, explorando da Lua ao fundo do mar, e contracenando com personagens marcantes como Haddock, Girassol, Castafiore... Em sua primeira aventura, o repórter que raramente escreve um artigo é enviado à Russia Soviética. As inspirações, curiosidades e fatos que marcaram esta história estão disponíveis em uma postagem especial sobre o álbum Tintim no País dos Sovietes. Confira aqui!

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08 janeiro, 2010

Tintim na Turma da Mônica

O blog parceiro Planeta Gibi publicou nesta quinta-feira uma matéria falando sobre o mais novo número da revista em quadrinhos do Cascão, de Mauricio de Sousa. A edição 37 da revista, publicada pela Panini, traz uma HQ intitulada "A Volta aos Infinitos Gibis", que faz uma homenagem a personagens clássicos dos quadrinhos, como Mafalda, Popeye e O Menino Maluquinho.

Pois bem, entre estas famosas e queridas figuras das HQs mundiais está ninguém menos que Tintim, que completa 81 anos neste domingo, 10 de janeiro. A referência ao repórter belga aparece não só numa das páginas da revista, como também na capa - veja a imagem acima, no lado inferior direito. Abaixo você confere a "participação" de Tintim na historinha de Mauricio:

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05 janeiro, 2010

Morreu Tibet, antigo colaborador de Hergé

No último sábado, 02/01, morreu Tibet (foto), um dos últimos colaboradores de Hergé ainda vivos. O motivo da morte foi uma embolia pulmonar, segundo informou a televisão belga RTBF.

Nascido em 1931 em Marselha, França, Gilbert Gascard foi viver na Bélgica com a família quando tinha cinco anos de idade. Aos 16, começou a trabalhar nos estúdios da Disney em Bruxelas, para o "Mickey Magazine", e aí conheceu André-Paul Duchâteau, futuro diretor da revista "Tintin".

Entrou para equipa desta revista em 1950, onde criou Chick Bill (veja a imagem acima), uma fábula com animais que tinha por cenário o faroeste norte-americano. O cowboy - que ganhou forma humana a partir da terceira aventura - protagonizou 69 álbuns publicados a partir de 1954.

Em 1958, Tibet criou, com argumento de Duchâteau, o jornalista Ric Hochet (ao lado), a personagem mais conhecida da dupla. Publicaram cerca de 70 álbuns desta série.

O nome artístico de Gilbert Gascard foi criado pelo irmão mais velho que, com um ano e meio de idade, não conseguia pronunciar Gilbert.

Fonte: Publico.pt

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04 janeiro, 2010

TINTIM: 81 ANOS DE AVENTURAS

No dia 4 de janeiro de 1929, a imagem acima apareceu numa das páginas de um jornal belga, o suplemento infantil Le Petit Vingtième. Este era o anúncio de uma saga que se iniciaria seis dias depois: As Aventuras de Tintim e Milu. Nos próximos posts, fique sabendo como tudo realmente começou:

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