TINTIM POLIGLOTA?
Quantos idiomas o repórter domina?
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sábado, 15 de dezembro de 2018
Novos álbuns de Tintim chegam ao Brasil pela Globo Livros
Assim como nos lançamentos anteriores, os volumes terão o mesmo formato publicado originalmente pela Casterman, com direito a capa dura e lombada em tecido. Preço sugerido: R$ 59,90. A data de lançamento nas livrarias ainda não foi divulgada.
O Lótus Azul: (135 páginas) Após presenciar uma tentativa de envenenamento de um visitante misterioso, Tintim viaja à China para investigar a origem do atentado. O jovem repórter de espírito aventureiro se envolve numa trama de contrabandistas de ópio, policiais ingleses e uma seita secreta que colocará sua vida em risco. Este álbum, publicado originalmente em 1934 para o suplemento juvenil Le Petit Vingtième, conta a sequência dos eventos narrados em Os charutos do Faraó, e traz a visão de Hergé sobre a cultura oriental durante a guerra que envolveu China e Japão no início do século XX. Este álbum, em edição fac-similar e capa-dura, pode ser lido como sua história mais engajada, e para alguns, até mesmo como sua obra-prima.
A Orelha Lascada: (140 páginas) Publicado pela primeira vez no suplemento juvenil belga Le Petit Vingtième, em 1937, e aqui em edição fac-similar em capa-dura, esta aventura do repórter Tintim e seu cão Milu mostra a perseguição aos ladrões de um ídolo roubado em um museu na América do Sul. Ao tomar conhecimento do roubo, Tintim segue as pistas em busca de um furo jornalístico. Ele empreende uma perseguição a contrabandistas que manifestam interesse no artefato e, após sucessivas tentativas de assassinato, vai parar no meio da tribo dos Arumbaias. Fazendo alusões aos acontecimentos de seu tempo, Hergé situa seu personagem num cenário de jogos de poder entre generais, comandantes e contrabandistas de um país em plena revolução.
A Ilha Negra: (136 páginas) Nesta aventura de Tintim e seu fiel cão Milu, publicada pela primeira vez em 1937 no suplemento juvenil do jornal Le Vingtième Siècle, o célebre jornalista belga viaja para a Inglaterra em busca de uma gangue de falsificadores de dinheiro. Sem perceber que sua vida corre risco, Tintim decifra bilhetes codificados, salta sobre trens em movimento e viaja a uma ilha misteriosa para descobrir o grande segredo que ela guarda – e o motivo pelo qual ninguém tem coragem de explorá-la. A história recebeu diferentes versões durante a vida de seu criador, mas é nesta edição fac-similar que o leitor poderá conferir a representação da Inglaterra e dos ingleses no início do século XX que Hergé criou.
A coleção de fac-símiles das edições originais de Tintim chegou ao país em 2016, com o lançamento de "Tintim na América", "Tintim no Congo" e "Os Charutos do Faraó". Antes disso, Globo Livros já tinha lançado no Brasil as tirinhas completas de Quick e Flupke em dois volumes.
quarta-feira, 3 de janeiro de 2018
Quantos idiomas Tintim domina?
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Tintim, o repórter globalizado, também fala mandarim? |
Pergunta do tintinófilo Ailton: Tintim era um cara que viajava muito pelo mundo, visitando vários países, mas, quantos idiomas ele falava?
Já que não estamos falando do número de traduções das aventuras de Tintim, que já ultrapassam os 100 idiomas, levei seu questionamento para um grupo de estudos tintinólogos (mais conhecido como Hergé Brasil) a fim de, junto com outros peritos, chegar a uma conclusão. Vejamos...
Considerando o espírito aventureiro de nosso repórter e sua disposição para se relacionar com as pessoas, imagino que ele seja poliglota... (Troglodita? 😐 Não! Poliglota!) - Carmem Toledo.

Parece-me uma falsa questão, no sentido de Hergé não lhe dar significado a não ser quando disso necessitou para efeitos dramáticos. Em numerosas ocasiões em que interage com indivíduos de outras nacionalidades Tintin não tem qualquer dificuldade de comunicação e noutras a barreira ergue-se. Não é, portanto, uma questão cristalina e de resposta unívoca. - conclui Jorge Macieira.
Mas, considerando todos os países pelos quais Tintim passou, mais especificamente aqueles nos quais ele se comunicou fluentemente com alguém, dá para ter uma ideia de quantos idiomas ele domina? Vamos tentar.
Francês: Língua materna de Tintim, é falada pelo repórter em seu dia a dia em Bruxelas. Levando em conta que a Bélgica também tem o neerlandês (holandês ou flamenco) e o alemão (que ele chega a usar em seu primeiro álbum) como idiomas oficiais, é natural que ele também tenha certa fluência nessas línguas.
Inglês: Na aventura de "Tintim na América", o repórter consegue se comunicar sem dificuldades com norte-americanos dos mais diversos sotaques, desde os nativos até os gângsters de Chicago. É difícil acreditar que todos aqueles estadunidenses falassem francês, apesar de algumas frases serem apenas pinceladas com expressões anglofônicas. Tintim volta a interagir com falantes do idioma em sua viagem à Grã-Bretanha, no álbum "A Ilha Negra".
Espanhol: Em suas viagens pela America Latina, tanto em "O Ídolo Roubado" como em sua última aventura finalizada, "Tintim e os Tímpanos", Tintim nunca precisou de intérprete. Isso sem contar sua incursão no Peru, em "O Templo do Sol " - ou será que era Zorrino que falava muito bem o francês?
Mandarim: No álbum "O Lótus Azul", o repórter conhece a China e mantém contato com Tchang e sua futura família. Diferente dos Dupondt, que até hoje não entendem qual foi a mensagem que Tchang escreveu (na língua chinesa) para a polícia, fazendo a dupla passar por um par de loucos.
E quanto aos idiomas da Sildávia e da Bordúria? O tintinófilo Ivo Coser pontua: Quando ele encontra dois camponeses locais ele não entende o que eles falam. Talvez a elite local falasse francês. De fato, o idioma francês é bem presente na Sildávia, o que é evidente em placas e cartazes do país criado por Hergé.
Ah, como bem lembrado por Ivo, não podemos esquecer o elefantês, que ele fala em Charutos do Faraó.
:: TPT recomenda: clique aqui e tenha acesso a um dossiê completo (em francês) sobre os idiomas falados nas aventuras de Tintim, com referências diretas aos álbuns.